ESCOLA DE MÚSICA - INSTITUTO CULTURAL JULIANA D'AGOSTINI
Arquitetos: Studio Tucah Campos
Autor do projeto: Gerson Ferrari
Coordenação: Tucah Campos e Gabriely Saborani
Área: 5.200 m²
Ano: 2020
Com o objetivo de transmitir a cultura de forma contemporânea e educar através da música de alta qualidade técnica e artística, o Studio Tucah Campos Arquitetura e Design, à convite do Instituto Cultural Juliana D’Agostini, elaborou o projeto da Escola de Música, que nasce, sobretudo, da vontade de se criar um lugar que represente os valores e o espírito da instituição.
A criação de um projeto cultural é sempre um acontecimento extraordinário. O papel que tem a desempenhar na cidade contemporânea é fundamental, não só por promover os eventos ligados à música, à arte e à cultura, mas sobretudo por trazer interesse e vitalidade aos espaços urbanos.
A semiótica desde projeto busca refletir e estimular os sentidos humanos:
VISÃO: sua arquitetura é responsável por despertar a emoção da visão
AUDIÇÃO: o programa, a escola de música que ensina piano, desperta o sentido da audição.
TATO: a forma, as cores e o conceito dos espaços estimulam o tato, o toque, o contato com o espaço construído e as pessoas que o habitam.
Além disso, o acesso marcado por um espelho d’agua e espaços de permanência convidam o transeunte a adentrar o espaço e criam uma relação franca e direta com a cidade e que, ao mesmo tempo, ofereça um ambiente interno tranquilo e acolhedor; um espaço capaz de equilibrar a vibração das calçadas com a vibração dos pianos nas salas de aula. Um espaço, enfim, de caráter marcante, que proporcione uma experiência única e pessoal para quem o visita.
Os espaços são generosos, em especial em áreas como auditório, salas de aula e áreas expositivas, dado o papel de protagonista que terão dentro do esquema da escola. Devem ser também flexíveis, permitindo usos diversos em ocasiões e eventos.
O grande elemento central do projeto, com revestimento em cobre, é o coração do projeto, dado que é o auditório, local em que a expressão da arte toma forma.
E, como “cereja do bolo”, temos um rooftop cercado pelo elemento de cobre, conformando espaços de estar – como o carrossel, bem como bar e mesas de jantar.
Foi proposto o desenho de uma escola com espaços participativos, com intuito de gerar altos níveis de apropriação e sentido de pertencimento, onde se aproveite a música como um objetivo comum que junte os cidadãos e onde se promova a integração cidadã, a inclusão social e o respeito pela diferença.
Linhas orgânicas que definem o edifício, a moldura de uma história, um alicerce para criação... solo fértil de aprendizagem, um espaço para o criar, um palco para o talento, a sensibilidade à arte que se torna uma plataforma para infinitas oportunidades.